De mim

Aventurei-me a participar numa campanha da C.M.P., e inscrevi-me numa aula de ginástica - body balance - hoje de manhã no parque da cidade.

Adorei, já não me lembrava de fazer uma aula de ginástica, ainda por cima ao ar livre e uma modalidade que desconhecia mas que apreciei bastante, mas também não me lembrava de estar tão enferrujada, e consequentemente tão dorida como estou agora!

Ai a idade que não perdoa...

Bem pelo menos o meu colesterol é baixo o suficiente para a máquina nem sequer ler estes valores e a minha tensão arterial está óptima!

Parabéns Tia Manuela

Tal mãe, tal filha

Divagações

Acabei de apanhar um estendal cheio de roupa seca, entre a qual contei 7 pares de calças.



Logo de seguida despejei uma máquina cheia de roupa lavada para lá e contei 9 pares de calças.



Conclusão: Sei lá, devo ter muitas calças cá em casa não?

Ou então: Ah, por isso não havia calças para o David no armário hoje de manhã

Ou ainda: O raio dos cestos da roupa cá de casa (suja e para passar) não esvaziam!



Oh Deus, por favor, dá-me uma empregada a tempo inteiro, pode ser??? sim??????

Do Daniel - A estreia

Uma cabeça rachada e seis pontos!

Tão depressa estava no braço do sofá em pé, como no instante a seguir chorava como nunca tinha ouvido e o sangue escorria pela cabeça.

As mãos sujas de cebola, que estava a picar para o arroz, limpas apressadamente na toalha de cozinha, a mesma que serviu para lhe estancar o sangue, agarrar nos sapatos de um e outro, no David, na carteira e voar para o hospital com o pai ainda mais atarantado que eu.

O atendimento foi muito rápido e nem vinte minutos depois estava a ser cozido.

Foi um valente o meu menino, que se portou tão bem, que só no momento da anestesia local, cerrou os olhos e com as lágrimas a cair pela carinha de sofrimento gritava " Ó Doutor, Ó Doutor, Ó Doutor"

Depois acalmou, deixou cozer sem se mexer, e teve direito a elogios de toda a equipe de serviço.

Passados dez minutos já corria na sala de espera do raio - x e mostrava orgulhosamente a cabeça a toda a gente que curiosa pelo sangue seco na camisola lhe perguntava o que tinha acontecido.

Não houve desmaios, não houve sonolência, não houve vómitos, pelo contrário, comeu como um desalmado quando chegámos cerca das 23h a casa da avó.

Infelizmente não lhe serviu de lição, pois ainda no hospital se aventurou a subir para as cadeiras e tentou saltar, e agora, cá em casa, as brincadeiras são as mesmas.

Para mim, o susto foi grande e a lição que tirei foi que por mais que se proteja, estes acidentes acontecem, e o mais importante é conseguir ter sangue frio, manter a calma para lha poder transmitir, e consegui, e com isso ajudei-o, pois apesar do medo, sentiu-se mais seguro e portou-se à altura de qualquer um de nós.

Do dia da mãe

A mãe Galinha e os pintaínhos!

Do David

O raio do puto não tira as botas de Inverno!

Não há quem o convença a calçar outra coisa.

Já fui com ele a várias lojas e tentei, tentei, mas nada, ele diz que dói, que não quer, aponta para as botas velhas e sujas; já comprei umas sapatilhas que tive de trocar no dia seguinte por umas para o irmão; já comprei dois pares de sapatilhas tamanhos 21 e 25, pensando eu que vendo o irmão com umas iguais ele até gostasse...

Mas o raio do puto tem uma tara com calçado!

Que faço? Deixo-o andar assim, com os pés quentes até que lhe magoem a valer, ou faço como se fazia antigamente, levo-os ao sapateiro e fazem-lhe uma abertura na frente?

Eu bem digo que o tempo que o primeiro esteve a menos cá dentro lhe fez falta, mas o tempo que este esteve a mais também não lhe fez nada bem!

Ainda do Daniel

- Mãe, sabes, eu queria ter uma mana...

(Humm, também eu, nem sabes quanto, deixa-me aproveitar teres falado nisso)

- Ai sim, e depois ajudas-me a tratar dela?

- Não mãe, eu quero uma mana adulta, uma Inês, com os cabelos assim como os teus, para me empurrar!

(Convém referir que estávamos nos baloiços do parque)

- Mas Daniel, tem mesmo que ser assim? Não pode ser uma mana bebé e ter outro nome?

- Não mãe, já te disse, quero uma Inês adulta!

(Ok, podes tirar o cavalinho da chuva mãe, ainda não é desta que ganhas um aliado)

Do Daniel

- Mãe, quando fica noite e o sol vai dormir, onde é que ele dorme?

- Dorme no mar Daniel, deita-se na água e tapa-se com as ondas...

- Mas, ó mãe, o sol tem braços?

- Braços? Não, porquê?

- Então como é que ele se tapa?

Do David

Na sexta-feira chego ao infantário e a educadora diz-me com um objecto na mão:

- Ó mãe, não deu falta de nada lá em casa? É que isto andava ali no meio dos brinquedos há uns dias e lembrei-me que só podia ser obra do David! Tenho que lhe dizer para trazer também o aparelho, só o comando não vale nada...

Afinal, o comando do DVD desaparecido desde 2ª feira estava ali.

Achava eu tinha ficado por aqui a saga dos comandos!

Para o tio B.

que festejou o seu 70º aniversário, uma prenda personalizada e cheia de carinho...

Para o David

Feita com tanto amor, que o resultado só podia ser este:

Ficou linda, modéstia à parte, talvez a melhor que já fiz!

Este foi o bolo de aniversário do David. Veio daqui e além de lindo como as fotos comprovam, estava delicioso, tanto que nem sobrou uma migalhinha para o dia seguinte...


As caixinhas pequenas foram idealizadas e feitas por mim para oferecer à pequenada, e juntamente com o bolo fizeram um sucesso!

E 2 de ti...

05/05/05, 5ª-feira...

Já passaram dois anos desde que passaste a fazer parte da nossa vida, da nossa felicidade.
És mais uma peçinha a encaixar neste puzzle, sem a qual não podemos ser felizes.
Encanta-me a tua alegria, a tua vivacidade, a tua adoração pelo mano e a dele por ti.
Parabéns meu amor, e obrigada por fazeres parte de nós...

(Agora vou ali continuar com os preparativos da tua festinha, logo à tarde)