Voltámos

Sabe sempre tão bem voltar a casa!
Eu acho que o bom das férias, assim como das datas festivas, é o antes e o depois.
O antes porque andamos numa lufa-lufa com os preparativos, a imaginar isto e aquilo, numa expectativa que faz bem à alma. E o depois porque não há nada como a nossa casinha, a nossa cama, o nosso conforto.

E nem sempre o que planeamos e imaginamos bate certo com a realidade e definitivamente férias com crianças é uma aventura, especialmente com crianças pequenas;

O que fazer quando depois de pagar 15 dias de alojamento num apartamento em frente ao mar, e ao fim de 4 dias porreiraços de praia e bom tempo, o nosso petiz mais velho ficar com febre? E se essa febre persistir ao ponto de nos levar 2 vezes ao centro de saúde e 1 ao hospital? E se nessa ida ao hospital lhe ter sido diagnosticada varicela (eu que não sou médica já a tinha diagnosticado há muito, mas ainda é cedo para um diagnóstico, dizia-me o palerma do espanhol no centro de saúde) daquelas que atacam forte?

Pois, naturalmente os nossos planos foram por água abaixo, mas optámos por ficar por lá, afinal era para estar dentro de casa e era, ao menos mudávamos de ares e tínhamos a companhia de outras pessoas.

Louvo aqui o meu filhote, que nos seus tenros 3 aninhos, via a prima, o mano, os tios, os avós e o pai ou a mãe irem para a praia e aceitava que não podia por causa da varicela.

Louvo-o aqui por ter aguentado 6 dias consecutivos de febres altas e com intervalos de 2 horas sem um único ai.

E pronto, agora o louvor acaba porque entretanto com o passar da febre e das borbulhas o puto compreensivo e corajoso transformou-se numa criança mimada e birrenta e ciumenta e isto e aquilo, e agora estou à espera do senhor que se segue, é que com tanto contacto é impossivel o mais novo não ficar também, e já estou a ver o filme outra vez.

Ora aqui está um mês de Agosto como eu sempre sonhei....

(Posso dizer uma asneira? *#$"&%**+##)